Bem vindo!




Antologia significa coleção de flores, porém, com uso mais comum relacionado a coleção de trabalhos literários.

Chamo esse blog de 'minha antologia' na intenção de colecionar textos de diferentes naturezas em um só local.

Falo aqui dos meus interesses: literatura, linguistica, ensino,educação, música, arte e fé cristã.





Bem Vindo!



segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

FRANKENSTEIN




O título original é Modern Prometheus, porém mais conhecido como Frankenstein. É um romance de terror gótico de autoria de Mary Shelley,(1797 – 1851) filha do filósofo William Godwin e da escritora feminista Mary Wollstonecraft. Mary casou – se com o poeta Percy Bysshe Shelley que morreu em 1822.
O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que cria um monstro em seu laboratório tomado pela ânsia de alcançar a glória através da ciência. Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos. Shelley relatou sua versão da gênese da história no prefácio à terceira edição de seu romance.
Embora a cultura popular tenha associado o nome Frankenstein à criatura, esta não é nomeada por Mary Shelley. Ela é referida como “criatura”, “monstro”, “demônio”, “desgraçado” por seu criador. Após o lançamento do filme Frankenstein em 1933 o público passou a chamar assim a criatura.
Frankenstein aborda diversos temas ao longo do texto, sendo o mais gritante a relação de criatura e criador, com óbvias implicações religiosas. Uma influência notável na obra é o poema Paradise Lost de Jonh Milton que aborda a criação do homem e sua queda.
É um clássico. Vale a pena ler.







terça-feira, 11 de novembro de 2008

* Alanis Morissette de volta *

***

Doze anos depois do lançamento de Jagged Little Pill,

um álbum que ganhou 7 Grammys e reproduziu uma dedicada base de fãs ao redor do mundo,

Alanis Morissette continua não apenas uma artista popular,

mas alguém cujo sucesso está enraizado à autenticidade agressiva e a uma extensa equivalente vulnerabilidade.

Essas duas características permitem que ela alcance novas alturas com seu último álbum,

Flavors of Entanglement.

Servindo de guia na escalada, o produtor eletrônico Guy Sigsworth (Björk, Imogen Heap),

que escreveu e produziu o álbum com Morissette.

Doze canções nasceram das sessões de composição em Londres e Los Angeles,

uma fornada selecionada para a edição final de Flavors of Entanglement.

Enquanto trabalhava em seu processo usual

- criando canções como retratos de sua vida -

Morissette encontrou suporte catártico durante um momento de grande transição em sua vida.

"Geralmente, escrevo em retrospecto, mas desta vez tudo foi escrito em tempo real", conta.

"Essa gravação me ajudou a passar por alguns momentos de fragilidade.

Cada canção era como um bote salva-vidas.

"Sua predileção pelo ecletismo, seja musical,

espiritual ou de qualquer tipo, trouxe novos sons e estilos a seu último esforço,

seu primeiro álbum original gravado em estúdio em quatro anos.

Percussão oriental e cordas misturadas com um colorido eletrônico na música de abertura,

"Citizen of the Planet", uma narrativa poética sobre sua história e perspectiva internacional.

A visão yin/yang de Morissette do microcósmico ser evidenciado no mundo macrocósmico leva a "Underneath", que reflete a idéia de Mahatma Gandhi: "Você deve ser a própria mudança que deseja ver no mundo".Enquanto desconstrói o comportamento humano na estridente

"Versions of Violence",

Morissette oferece uma abordagem mais pessoal de ser alvo de comportamento

enlouquecedor com a difícil "Straitjacket",

o lamento de beleza fantasmagórica do amor perdido de "Torch",

a clara declaração de "Moratorium",

a flutuação hipnótica de "Tapes", o agradecimento em

"In Praise of the Vulnerable Man". Morissette explora a geralmente cíclica natureza do aprendizado em faixas como a pensativa e depressiva "Not As We",

e a estática liberdade de "Giggling Again for No Good Reason",

antes de fechar com a ascensão da Fênix de "Incomplete".

"Não há nenhum artista - homem ou mulher – que o leve no tipo de jornada emocional que Alanis leva",

diz Sigsworth.

"Ela tem esse imenso, super-massivo, devorador alcance emocional.

Ela sobe ao nível 10 da escala Richter e estamos com ela no epicentro enquanto canta o mundo da existência. Ela pode ser raivosa e hostil,

perturbada e desoladamente arrasada, radiantemente nostálgica,

sensual, refrescante e autodepreciativa,

tudo em um só álbum.

"Doze anos depois de o mundo descobrir Alanis Morissette,

uma artista mais madura permanece comprometida com seu caminho criativo e seu forte desejo de ajudar outros a percorrem os seus.

"Eu vivo para CURAR rupturas e criar uma ponte entre os aspectos humanos e o divino da vida,

e espero que ao compartilhar minhas experiências,

possa dar suporte às pessoas em suas próprias jornadas, onde quer que elas sejam", explica.

"Do contrário, eu simplesmente cantaria no chuveiro e cuidaria do jardim."


***

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

The history of the English language

'The history of every language is unique, because each language is inherently bound to the thinking, nature, and spirit of a people, all of which are continuously altered by the twists and turns of events.' (Crane, Yeager and Whitman.)

'A história de cada língua é única, porque cada língua é intrinsecamente vinculado ao pensamento, a natureza, e o espírito de um povo, todos os quais são continuamente alterados pelas voltas e mais voltas de eventos.'



Baseado nessa afirmação, Descreva com suas palavras a tragetória histórica da Língua Inglesa e conclua com sua opnião a respeito da importância dessa evolução ao longo do tempo.

***

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O menos natural dos amores

Poucas pessoas, hoje, vêem a amizade como um amor de valor comparável. Há inumeros poemas que exaltam o valor do amor Eros, mas poucos que tenham o tema amizade. O mundo moderno a ignora; ela não é um dos pratos principais no banquete da vida, mas algo marginal, uma diversão, algo que preenche o tempo livre. Eu acredito que, poucos a valorizam porque poucos têm experiência dela. Evitaria-se ao máximo ferir alguém que jamais queira-se perder.

A amizade é o menos natural dos amores, o menos instintivo, o menos biológico e o menos necessário. Não há nada de visceral nela, nada que acelere o batimento cardíaco...; pode-se viver e morrer sem amizade. Não é nada animal, como Eros é. O fato de ser fiel com um amigo é simplesmente uma questão de decisão, propósito e caráter.

Muitos não conseguem conceber a amizade como um amor real, mas somente como um disfarce para Eros. Quem nunca ouviu alguém dizer que não existe amizade entre um homem e uma mulher? Quem assim acredita revela o fato de que nunca teve um amigo, embora seja possível ter amor erótico e amizade por uma mesma pessoa.

Entretanto, nada se parece menos com a amizade que um caso de amor. Os amantes vivem conversando entre si sobre o seu amor; os amigos quase nuncam falam sobre sua amizade. Em geral os amantes se põem frente a frente, focados um no outro; os amigos, lado a lado, focados em algum interesse comum.

A amizade surge quando dois ou mais companheiros descobrem que têm em comum alguma idéia , interesse ou mesmo um gosto no qual os demais não partilham, e que até então cada um acreditava ser o seu tesouro (ou fardo) especial. A frase típica do início da amizade seria algo assim: "O quê? Você também? Pensei que fosse só eu." E então, sem sequer perceber, pessoas se unem em afeição.

Como diz C.S.Lewis, a condição para ter amigos é querer alguma coisa além de amigos. É por isso que aquelas pessoas patéticas que simplesmente querem "fazer amigos" nunca conseguem. Toda amizade precisa ser sobre alguma coisa, mesmo que apenas um interesse por dominó. Quem não tem nada não pode compartilhar nada. Quem não está indo pra lugar nenhum não pode ter companheiros de viagem.

Esse amor, livre do instinto, livre de todas as obrigações exceto as que o amor assume livremente, quase totalmente livre de ciúme e livre incondicionalmente da necessidade de ser necessário, é eminentemente espiritual. É o tipo de amor que eu consigo imaginar entre anjos!
Uma vez lendo Isaías 6:3 onde fala que os an jos comunicam uns aos outros em todo tempo que Deus é santo, santo santo, imaginei que essa verdade fosse comum entre eles, o que todos fortemente acreditam, o que os une.

Para o cristão não existem acasos. Há um M.C invisível em atividade. Aquele que nos escolheu para Ele, pode também nos escolher uns para os outros , fazendo nascer,assim, amizades baseadas na verdade e enriquecidas pelo amor verdadeiro.


;; { baseado na obra Os quatro amores de C.S. Lewis } ;;

terça-feira, 13 de maio de 2008

um novo modelo em ensino de línguas

Você pode ser um bom motorista sem saber qual é a diferença entre um motor a diesel e outro a gasolina, assim como conseguimos nos expressar bem em português sem sabermos o que é uma oração subordinada. Você pode também falar línguas sem ter que estudá-las. Não quero aqui defender a idéia de que você não precisa se dedicar ao estudo de uma segunda língua, mas sim esclarecer o que é, e como se dá o processo de seu aprendizado.

A expressão "aprender inglês" está tão batida e surrada, que já não tem um significado muito claro. Vamos pensar o seguinte: se "aprender inglês" significa conhecer sua estrutura, saber formar frases interrogativas e negativas sem errar, decorar os verbos irregulares, algum vocabulário, então você já aprendeu no 2° grau e não precisa mais se preocupar - está pronto para este novo século, certo?
Se "aprender inglês" significa memorizar frases e expressões de forma mecânica e repetitiva, ter um certificado do Cursinho X, muitos de vocês também já estão prontos!

Todavia, se "aprender inglês" significa falar com naturalidade, sentir-se à vontade na presença de estrangeiros, acompanhar filmes e as notícias da CNN, argumentar, defender seus pontos de vista, comprar e vender em inglês, construir laços de amizade ou ainda, namorar em inglês, funcionar como um ser humano normalmente funciona em sociedade, então talvez você não esteja tão pronto assim.

Aprender inglês significa desenvolver habilidades funcionais. É o que a lingüística moderna denomina de aquisição da linguagem ou assimilação natural. É um processo semelhante ao de assimilação da língua materna pelas crianças. É reaprender a estruturar o pensamento, desta vez nas formas de uma nova língua. O aprendiz é protagonista e não espectador do processo ensino-aprendizagem, e sua realidade faz parte do contexto em que a comunicação ocorre.

Tenho visto e observado diferentes técnicas e abordagens no ensino de língua inglesa no Maranhão. Parece me que o compromisso com o ensino efetivo está sendo deixado de lado, dando espaço a um modelo simplista, mal fundamentado metodologicamente, visando fins lucrativos e só!

O modelo de ensino tradicional vem sendo substituído por um foco mais comunicativo, capacitando o aprendiz a ouvir, falar, escrever de forma autêntica, desde as primeiras aulas do nível inicial. Em uma aula nessa metodologia, o professor é um facilitador, colaborando e direcionando a aprendizagem, de maneira a providenciar circunstâncias para que o aluno pense e interaja na língua alvo. Além disso o professor considera as variações individuais de seus alunos, tais como motivação, ansiedade, inibições, dificuldades, status social etc.

Sem dúvida, a abordagem comunicativa representa uma evolução inteligente em direção a um ensino-aprendizado de línguas mais eficaz e centrado nas necessidades e interesses do aprendiz. É ela que inspira metodologias e técnicas mais eficazes nos dias de hoje. No entanto, serão menos eficazes se limitarem-se a atividades artificiais desprovidas de contextos autênticos e multiculturais. Convido, assim, você professor de línguas, a utilizar esse conhecimento teórico em sua prática de ensino e proporcionar aos seus alunos um aprendizado significativo.